quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Momento 2


Gerência do Tempo e Planejamento de Estudo

O texto de Anderson Luiz da Silva e Rodrigo Toledo França nos convida a meditar sobre o nosso cotidiano, quando reclamamos pela falta de tempo para nada, que são muitas as obrigações e as exigências por sucesso e realização.
Nos convida também a:
• Refletir sobre as peculiaridades dos procedimentos de leitura e escrita num curso a distância.
• Sugerir estratégias para a administração do tempo e a organização dos materiais que serão utilizados ao longo do curso.
O texto é bem coeso e num primeiro instante nos coloca como viajante. Somos levados numa viagem entre livros, revistas, textos e formas diferentes de estudar. Não basta ler os textos e acreditar que isso é suficiente para aprender, é preciso estudar os textos e isso significa; compreender o que se lê, relacionar um tema com outros, identificar as ideias defendidas pelo autor, comparar os assuntos com outros, e assim por diante.
Enfim: é preciso investir um bom tempo em cada unidade de estudo. Investir nosso tempo vai exigir de nós algumas habilidades e uma boa dose de disciplina. Caso contrário, estaremos perdendo tempo, sem obter um resultado adequado.
Mesmo à distância, todos podem aprender e têm capacidade para isso. A medida do nosso aprendizado será a nossa dedicação, a nossa disciplina, a nossa vontade de aprender e de superar as dificuldades, a nossa inteligência em criar estratégias para aproveitar bem o tempo e, sobretudo, o comprometimento conosco mesmo.
Para começar, devemos elaborar um calendário de estudos. Estabeleça um horário fixo no nosso dia para fazer as leituras e as tarefas.
Num segundo instante nos mostra a diferença entre as varias formas de leitura, mostrando que a leitura faz parte do nosso cotidiano e que existem diversas situações em que precisamos utilizar nossas habilidades de leitura, dependendo do que e para que lemos. Por exemplo, se vamos estudar para uma prova, não podemos ler o material do mesmo modo que lemos uma revista ou um jornal. Nosso objetivo agora é refletir sobre essa diferença, ou seja, pensar sobre o fato de que, para estudar, devemos empregar formas de leitura mais cuidadosas do que aquelas que usamos em algumas atividades mais corriqueiras do nosso dia-a-dia.
O primeiro passo, nesse sentido, é reforçar a ideia da necessidade de disciplina e organização. Isso é importante porque, ao longo do curso, haverá momentos em que vamos ter várias matérias para estudar, e para cada uma delas mais de um texto.
Numa situação é preciso avaliar o grau de dificuldade dos textos que serão lidos.
Pela nossa experiência, seremos capazes de perceber quais textos ou autores são mais complexos ou menos complexos, cujos assuntos dominamos ou não, os que vão exigir que façamos uma leitura mais cuidadosa.
Por que é importante fazer essa avaliação? Para que façamos um planejamento mais seguro sobre como e quando ler um ou outro texto.
Nosso objetivo fundamental, na vida acadêmica, é compreender e entender o conteúdo dos textos.
No momento do estudo, é importante estabelecer essa hierarquia, para que possamos nos concentrar naquilo que é mais importante.
Outro fator importante, que pode auxiliar muito para que nossa leitura seja mais proveitosa, é o uso de dicionários. Em muitos textos, se não entendermos com exatidão o que significa um determinado conceito, corremos o risco de comprometer todo o entendimento do conteúdo.
Por outro lado, quando vamos escrever, também devemos tomar o mesmo cuidado, ou seja, não empregar palavras se não tivermos certeza de que o seu sentido está adequado para o contexto.
Nós, ao longo deste texto, já percebemos a importância de criar um ambiente apropriado para os estudos e de estabelecer um horário fixo para as nossas atividades. Além disso, já conhecemos a importância da leitura e da busca de outras fontes para ampliar o nosso conhecimento. Vamos dedicar, agora, algumas palavras a um outro aspecto fundamental para se aprender a distância: a organização do seu material de estudo.
Ao ler um texto, nós produziremos um material próprio, e é necessário que aprendamos a organizar esse material. Uma delas é utilizar pastas para os materiais impressos, e pastas e arquivos no computador para materiais digitalizados.
Além de pastas para cada unidade do módulo, podemos ainda separar algumas pastas para temas que lhes atraiam a atenção.
É interessante, ainda, separar uma pasta na qual se coloque apenas aqueles textos que pretendemos ler futuramente, resenhas de livros ou informações sobre filmes que pretendemos ver, bem como programas de peças de teatro que nos interessam etc.
A mesma dica sobre organização vale, também, para os trabalhos digitalizados, ou seja, aqueles que foram feitos no computador. Procuremos sempre colocar um nome que contenha o assunto geral daquele arquivo ou daquela pasta, de modo que saibamos exatamente onde encontrar cada coisa.
Enfim, a organização será sempre fundamental, porque podemos ter certeza de que muito material será produzido. Pois, a melhor forma de estudar é escrever.
Engana-se quem pensa que estudar um texto é a mesma coisa que ler um texto. Na leitura de um texto, a quantidade de informações que absorvemos é muito pequena, ainda mais se o texto for relativamente longo.
É fundamental que as leituras sejam acompanhadas de anotações sobre os pontos mais importantes e da produção de alguns exercícios. Esse tipo de atividade visa ao aprimoramento da capacidade de produção textual e deve se tornar uma rotina para o estudo de qualquer texto. Pense bem: estudar um texto é fazer uma leitura escrita dele.
Das habilidades que são esperadas de um estudante de graduação, talvez a mais importante seja a capacidade de produzir textos, com as próprias palavras, relatando, explicando e mostrando conhecimento daquilo que leu.
É normal que, no início, sentimos medo de escrever com as nossas próprias palavras. Na verdade, o autor nos convida a participar da aventura de escrever. Por mais que possa parecer difícil esta tarefa, saibamos que escrever bem não é escrever difícil, ou escrever muito, ou usar palavras difíceis. Escrever bem é, ao mesmo tempo, um exercício constante de aprendizado e de crescimento, onde o ler e o escrever se misturam numa só ação, a ação de aprender.

TÉCNICAS DE ESTUDO

O texto de Anderson Luiz da Silva e Rodrigo Toledo França, nos mostra uma proposta de leitura que serve para qualquer texto. As técnicas que são aqui apresentadas são relativamente simples, mas contribuirão muito para o nosso aprendizado. E não se esqueça: a partir de agora, além do texto, o papel e a caneta serão seus companheiros inseparáveis.
Portanto, prezado cursista, comecemos a nossa investigação, pois juntos procuraremos atingir os seguintes objetivos:
• Exercitar técnicas de leitura cuidadosa e produtiva de textos acadêmicos.
• Sugerir estratégias para a organização das informações obtidas e para a
produção de material de estudo a partir da leitura dos textos, como glossário, fichamento, resumo e resenha.
O Trabalho do autor se baseia na dificuldade dos alunos em organizar e reescrever textos e impor suas idéias após a leitura de um determinado livro ou um texto.
Algumas técnicas de leitura são introduzidas de tal forma a auxiliar o leitor na interpretação do texto lido.
O autor divide o texto em três partes em cada uma delas esclarece o significado dos caminhos por ele apresentado, isto é, as técnicas de estudos, compreendidas em: investigação, uma leitura geral do texto, visando conhecer as palavras desconhecidas e produzindo o glossário, “que ser para esclarecer os elementos desconhecidos” ou seja, produzindo a partir daí o fichamento, “que serve para identificar as informações mais importantes do texto”.
Os indícios, o resumo, “um texto escrito com as próprias palavras do estudante, no qual este apresenta as ideias do autor”, buscando novas pistas e encontrando respostas para algumas perguntas que devemos formular em relação ao texto.
O parecer final, a resenha, uma leitura mais aprofundada e crítica do livro ou do texto, visando se o autor conseguiu levar suas ideias ao leitor ou houver falhas neste objetivo, ou se houve dispersão Google Apps Education


O Google Apps Education é um aplicativo do Google que tem uma proposta simples: otimizar a comunicação entre as pessoas de forma rápida e compartilhada. Sem precisar de instalação de programa específico para utilizá-lo, esse aplicativo e suas ferramentas prometem potencializar a interação entre alunos e professores na educação a distância.
As três ferramentas exploradas nesse texto serão: e-mail, editor de texto e agenda.

  • O Gmail oferece e-mail com dois gigabytes de espaço de armazenamento por cada conta, ferramentas de pesquisa para ajudá-los a encontrar informações rapidamente e de mensagens instantâneas.
  • O Google Docs (editor de texto) possibilita que alunos e professores criem documentos, planilhas, apresentações e colaborarem um com o outro em tempo real dentro de uma janela do navegador.
  • O Google Calendar (agenda) tem a função de ajudá-lo a organizar seus compromissos e compartilhar eventos, reuniões e todo calendário com os outros. Você pode acessar sua agenda a partir de qualquer computador e em qualquer lugar onde haja conexão com rede.

O Google Apps Education oferece um conjunto gratuito e sem anúncios de ferramentas personalizáveis que permitem que professores, funcionários e estudantes trabalhem em grupo e aprendam de forma mais eficiente.

  • Comunicação – Aprimore o diálogo da sua comunidade com e-mail hospedado, agendas compartilhadas e bate-papo por vídeo integrado.
  • Colaboração – O Google Docs e o Google Sites permitem que alunos e professores compartilhem documentos on-line a qualquer hora e em qualquer lugar.
  • Infraestrutura e segurança – Integre os seus sistemas de TI com o Google Apps e mantenha o domínio da sua escola em segurança.

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